Curiosidades sobre Pompéia, a cidade italiana destruída pela erupção do Vesúvio

Em 79 DC a cidade de Pompéia, na Itália, foi arrasada por uma erupção vulcânica. A explosão do Monte Vesúvio deixou a próspera cidade de quase 20.000 habitantes coberta por quase 5 metros de cinzas vulcânicas e fuligens, vitimando mais de 1.500 pessoas. Entretanto, apesar de o sítio arqueológico ter sido bem preservada por conta da forma como a erupção a atingiu, muitos detalhes envolvendo a destruição da cidade ainda são desconhecidos do grande público. Vejamos:

1) Antes da explosão do Vesúvio, Pompéia foi atingida por uma chuva de bagacina (fragmentos de pedras vulcânicas porosas) que durou cerca de 18 horas. Esse tempo foi suficiente para que muitos habitantes juntassem os seus pertences e escapassem da cidade. Os mais gananciosos que optaram por permanecer na cidade até o último minuto acabaram mortos pela explosão do vulcão e foram petrificados no tempo ainda portando jóias e adornos caros no corpo;

2) As formas dos corpos decompostos, muitas vezes vazias, foram encontradas nas primeiras escavações arqueológicas em Pompéia. Em 1863, o arqueólogo Giuseppe Fiorelli teve a ideia de preencher essas formas com gesso, revelando a posição e o formato dos cadáveres quando as pessoas foram atingidas pela erupção vulcânica;

3) A cidade de Pompéia era uma importante rota comercial para bens de consumo destinados a Roma. A constante injeção de capital levou a cidade a prosperar tremendamente, o que resultou, portanto, na construção de imponentes prédios públicos, de um anfiteatro, de um fórum e de luxuosas residências privadas;

4) A explosão do Vesúvio lançou na atmosfera uma nuvem mortal de piroclastos superaquecidos (fragmentos de roxas expelidas pelos vulcões em estado de erupção) e de gases. Esse estouro tóxico atingiu uma altura de 33 km, injetando na atmosfera detritos tóxicos e escaldantes numa velocidade de mais de 1.5 milhões de toneladas por segundo. O impacto das últimas rajadas da erupção sobre Pompéia foi decisivo: as pessoas que haviam permanecido na cidade foram atingidas por uma temperatura de 300 graus célsius, levando todos a uma morte instantânea. Sangue e órgãos das vítimas se tornaram vapor e cientistas concluíram que alguns dos mortos tiveram o cérebro vitrificado pela temperatura;

5) O vídeo abaixo, produzido pelo Museu de Melbourne, reconstrói um dia comum em Pompéia na data da erupção, da calmaria à explosão vulcânica que dizimou o lugar. Vale conferir:

Fontes:

“O homem de Pompéia”, artigo da revista Time.
“Controle Populacional na Antiga Pompéia”, de Scott Borinatto (http://www.csoonline.com/…/modern-crowd-control-lessons-fro…).
“A Rua Romana: A Vida Urbana e Social em Pompéia, Herculaneum e Roma”, de J. Hartnett

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